30 frases de Luís de Camões para se aventurar em seus versos

Tão cedo passa tudo quanto passa! Morre! Tudo é tão pouco! Nada se sabe, tudo se imagina.

Prometeis e não cumpris? Pois sem cumprir, tudo é nada. Não sois bem aconselhada; que quem promete, se mente, o que perde não o sente.

Quem não sabe a arte, não a estima.

Amar e saber amar… Amar com o coração e não com a cabeça.

Transforma-se o amador na coisa amada, por virtude de muito imaginar. Não tenho, logo, mais que desejar, pois em mim tenho a parte desejada.

Aquela triste e leda madrugada, cheia toda de mágoa e de piedade, enquanto houver no mundo saudade, quero que seja sempre celebrada.

A dor acostumada não se sente.

O fraco rei faz fraca a forte gente.

Eu cantarei de amor tão docemente, por uns termos em si tão concertados, que dois mil acidentes namorados faça sentir ao peito que não sente.

Os bons vi sempre passar no mundo graves tormentos, e para mais me espantar, os maus vi sempre nadar em mar de contentamento.

Contra o céu não valem mãos.

À constância se deve toda a glória.

O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.

Coisas impossíveis, é melhor esquecê-las que desejá-las.

Basta um frade ruim para dar o que falar a um convento.

Um baixo amor aos fortes enfraquece.

Ela viu as palavras magoadas, que puderam tornar o fogo frio e dar descanso às almas condenadas.

É fraqueza entre ovelhas ser leão.

Melhor é experimentá-lo que julgá-lo, mas julgue-o quem não pode experimentá-lo.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; todo mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades.

Desculpa-me o que vejo.

Nos perigos grandes, o temor é muitas vezes maior que o perigo.

O amor é um só, não pode ser partido.

Enfim, acabarei a vida e verão todos que fui tão afeiçoado à minha pátria que não só me contentei de morrer nela, mas com ela.

Amar é um cuidar que se ganha em se perder.

O amor com seus contrários se acrescenta.

Quem quis, sempre pôde.

A verdadeira afeição na longa ausência se prova.

Depois de procelosa tempestade, noturna sombra e sibilante vento, traz a manhã serena claridade, esperança de Porto e salvamento.

Ah, o amor… Nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.